Em seu livro Teoria da Poesia, o crítico e teórico norte-americano Harold Blomm afirma: "Todo poema é uma interpretação distorcida de um poema pai. Um poema não supera a angústia, mas é essa angústia. Jamais lemos um poeta como poeta, mas lemos um poeta em outro poeta. A verdadeira história poética é a de como poetas suportaram outros poetas."
Estaria o autor falando de uma relação de amor e ódio? O conflito de um poeta que admira outro, que tem influência sobre o que ele escreve? Aceitando ou rejeitando a influência desse pai sobre seu trabalho, ele se angustia. Se ele aceita e seu poema (poesia) é uma cópia, provavelmente será rejeitado. Se ele rejeita, existe uma influência ao contrário. Ele tenta se distanciar mas não se livra da influência e, mesmo que seja aceito, ele próprio pode rejeitar o que escreve.
Aproximando-se ou afastando-se dos poetas antigos, os novos tem que suportar o fato deles terem existido. Um novo poeta pode dizer que não tem influência de outro, porque nunca o leu. Ele não leu mas o poeta existiu e, os outros irão ler, no seu poema, o poema do outro.
Estaria o autor falando de uma relação de amor e ódio? O conflito de um poeta que admira outro, que tem influência sobre o que ele escreve? Aceitando ou rejeitando a influência desse pai sobre seu trabalho, ele se angustia. Se ele aceita e seu poema (poesia) é uma cópia, provavelmente será rejeitado. Se ele rejeita, existe uma influência ao contrário. Ele tenta se distanciar mas não se livra da influência e, mesmo que seja aceito, ele próprio pode rejeitar o que escreve.
Aproximando-se ou afastando-se dos poetas antigos, os novos tem que suportar o fato deles terem existido. Um novo poeta pode dizer que não tem influência de outro, porque nunca o leu. Ele não leu mas o poeta existiu e, os outros irão ler, no seu poema, o poema do outro.
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Lendo e Relendo
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