(Verão 2010)


O verão dos meus sonhos
- © Lenise M. Resende -

Sem saber o motivo, os seguidos anúncios de chegada de frente fria no Rio de Janeiro, intrigavam os cariocas que acompanham os telejornais.

Só em novembro foi noticiado que, desde outubro, o fenômeno climático conhecido como La Niña, tem resfriado as águas do Oceano Pacífico equatorial. É o La Niña que está facilitando a chegada das massas de ar polar na cidade. Para os moradores do Rio de Janeiro, isto tem sido refrescante.

É muito bom viver e, principalmente, dormir sem precisar ligar o ar condicionado. É um alívio ver que, apesar do reajuste de 2,01% nas tarifas de fornecimento de energia elétrica, a conta de luz não está assustadoramente alta.

No verão passado, na tentativa de baixar o consumo de energia, troquei o ar condicionado do meu quarto. No quesito consumo de energia, o novo aparelho correspondeu as minhas expectativas. Mas, no resfriamento do ambiente, ele me decepcionou. E, após seis meses de uso, parou de funcionar. Depois de cinco meses, e vários desentendimentos com o serviço de garantia, o compressor dele foi trocado.

Como o retorno do ar condicionado coincidiu com a chegada das frentes frias, ele ainda não foi bem testado. Por enquanto, nos dias mais quentes, o ventilador de teto tem sido eficiente. Aliás, eficiente até demais.

Há uns dois anos, quando o ventilador de teto do meu quarto precisou ser substituído, comprei um modelo com duas velocidades. A velocidade mais fraca, nos dias de muito calor, pouco adianta. Já a velocidade mais forte, produz uma ventania que refresca bem o ambiente mas, algumas vezes, chega a ser irritante. Para dormir com o ventilador ligado, e não acordar com a cabeça pesada, preciso cobri-la com um lençol.

Outra coisa que aborrece muito é que, funcionando na velocidade máxima, ele vai jogando a poeira para o teto. Para quem mora em rua asfaltada isso significa que, mesmo limpando o teto constantemente, ele vai ser sempre meio cinzento. Coincidência ou não, desde que troquei o ventilador de teto tenho tido mais gripes. Depois de tanto respirar poeira de asfalto, estou até receosa que meu pulmão esteja parecido com pulmão de fumante.

Não sei até quando o La Niña vai facilitar a chegada das massas de ar polar na cidade. Espero que seja até o final de março do próximo ano. Um verão com muito sol e temperaturas amenas, certamente agradaria os turistas e os moradores da Cidade Maravilhosa. E seria o verão dos meus sonhos.

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Nota - Crônica jornalística (apresenta aspectos particulares de notícias ou fatos cotidianos)
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- Atitude sem pressa

3 comentários:

Paulo Tamburro disse...

QUE TEXTO DESLUMBRANTE.

PARABÉNS, NÃO CONHECIA, E STAVA PERDENDO MUITO!!!

VOLTAREI SEMPRE.

LEMBRO, NO ENTANTO, QUE É TEMPO DE ALEGRIA E DE HUMOR.

ENTÃO ,CONVIDO PARA VSITAR OS MEUS BLOGS:” HUMOR EM TEXTO”, COM A CRÔNICA: TEREZA MARGARIDA , A DEBUTANTE QUE NÃO DEBUTOU”.

E AINDA, NO OUTRO BLOG: “COMO ERA FÁCIL FAZER SEXO”, A CRÔNICA

“QUERIA A OPINIÃO SINCERA DE VOCÊS”

E NO BLOG: “FOTOFALADA”, FOTOS COM LEGENDAS PARA VOCÊ SE DIVRTIR,.

TODOS SÃO DE HUMOR E...DE GRAÇA!

UM ABRAÇÃO CARIOCA.

José Geraldo Gouvea disse...

Estou presenteando você com o Selo Stylish Blogger Award:

Um grande abraço do amigo e fã

lenise-m-resende disse...

Paulo
Agradeço a visita, o elogio e o convite!
Abraço!